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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Apresentação pessoal - parte 4





IV - ETIQUETA
INTRODUÇÃO
A etiqueta é a arte das boas maneiras e dos bons costumes.
Compreende um conjunto de regras, estilos, normas e hábitos, que emprestam à vida cotidiana uma característica de harmonia, elegância e distinção.
A etiqueta não é somente uma prática da alta sociedade e do meio profissional, senão também uma arte aplicada em prol de todas as atividades e ocasiões da convivência entre pessoas, e penetra profundamente no meio ambiente doméstico.
É importante a sua influência no controle das atividades humanas. Ela determina o comportamento ideal dos indivíduos no meio social, através de regras taxativas que estabelecem a maneira de agir com naturalidade em qualquer ambiente.
Do ponto de vista conceptual, a etiqueta nada mais é do que um conjunto harmônico de atitudes, gestos, palavras, voz, fisionomia e traje. Traduz uma estreita relação entre a parte interior e a exterior da pessoa.
CLASSIFICAÇÃO
a) Doméstica. Educação de hábitos e maneiras. É a forma de lidar com a família e as pessoas que moram juntas dividindo espaços. É sempre informal.
b) Social. Regras essenciais para a convivência em sociedade (na rua, lugares públicos, festas etc.) e em todo tipo de relacionamento entre pessoas. Existem ocasiões formais e informais.
c) Profissional. Comportamento no trabalho, em relação aos superiores, subordinados, colegas e público em geral. É sempre formal.
d) Protocolar. Regras preestabelecidas para ocasiões oficiais específicas. Muda de acordo com o evento. É sempre muito formal.
ETIQUETA DOMÉSTICA
É um conjunto de bons hábitos que compõem toda a base de nossa educação.
Sem esses bons hábitos não conseguiremos praticar nenhum outro tipo de etiqueta. É sempre informal já que hábitos é uma segunda natureza e se fazem naturalmente.
ALGUNS HÁBITOS IMPORTANTESQUE DEVEMOS PRATICAR:
Bocejar. Abaixar a cabeça sem fazer barulho ou abrir muito a boca. Lembrar de colocar a mão na frente da boca.
Espirrar. Abaixar a cabeça e colocar a mão na frente.
Tossir. Quando se tratar de um ataque de tosse, estando em lugar público vamos procurar (se for possível) sair do recinto; quando é tosse normal, abaixar a cabeça e colocar a mão na frente.
Sempre que tivermos estas reações físicas, ao terminar pedir desculpas (ou perdão).
Não se fala mais "saúde" quando alguém espirra. Porém, caso alguém nos disser isso, devemos agradecer.
Soluço. Só precisa pedir desculpas uma vez, e não a cada soluço.
Podemos limpar o nariz em público, mas nunca assoar.
Nunca coçar-se nem espreguiçar-se em público.
É importantíssimo que mesmo quando se estiver em casa isso seja feito de maneira consciente. Só assim vamos aprender a controlar o desejo quando em público.
Não sentar à mesa de refeições sem estar vestindo camisa.
Bater sempre nas portas fechadas antes de entrar nos recintos.
Controlar o tom de voz. Mesmo em momentos de irritação, vamos procurar dizer o que acharmos certo sem gritar.
Não gesticular quando se tem talheres nas mãos e nem falar com boca cheia.
Não colocar o dedo no nariz. Nem mesmo sozinhos, para não habituar.
Não colocar nada nos ouvidos para coçar. Se estiver em desconforto, vá ao banheiro.
CACOETES
Cacoetes são hábitos que teremos que tirar radicalmente da nossa vida já que quando os fazemos não nos damos conta.
Quase sempre acontecem quando estamos distraídos ou sob pressão, o que os torna muito perigosos.
Vamos falar dos cacoetes mais comuns, mas, é claro, existem muitos outros.
Tenha autocrítica e procure, com firmeza, ver-se livre deles:
§ Mexer nos cabelos (das mais diversas formas).
§ Balançar as pernas ou tremê-las.
§ Roer as unhas ou peles (nunca colocar a mão na boca).
§ "Estalar" os dedos ou punhos provocando barulhos.
§ Piscar os olhos etc.
É importante não confundir cacoetes com tiques nervosos, que podem ser curados com ajuda médica.
GESTICULAÇÃO
Nunca se fazem gestos sem palavras como:
Acenar a cabeça para abaixo ou para os lados (para dizer sim ou não).
Levantar os ombros ("dar de ombros”) denotando desdém ou ignorância.
Levantar o queixo ("queixada") para falar ou chamar as pessoas.
Quando apontamos qualquer coisa nunca o faremos com um dedo e sim com a mão inteira.
Quando falamos é possível movimentar as mãos, mas nunca os braços. As exceções ficam por conta dos maestros, professores, Comissários de bordo, (quando fazem as demonstrações de segurança) e outras pessoas em trabalhos específicos.
HÁBITOS ERRADOS AO FALAR
O povo brasileiro é informal e se expressa de acordo com essa informalidade. Os jovens também falam muita gíria e isto acontece no mundo todo. Porém gíria é modismo que passa.
O problema é o que vem acontecendo nos últimos anos. Não é gíria o que se está falando e sim uma troca de palavras por “barulhos” e não só no meio jovem. Vem se tornando um hábito generalizado muito feio, do qual temos de nos livrar.
Este treino deve começar em casa, caso contrário não conseguiremos nos expressar sem o uso desses "grunhidos" quando estivermos falando com clientes ou superiores.
Exemplos mais comuns:
Usar "tá", "né", "compreendeu", de forma constante. Sempre que quisermos fazer uma pausa deveremos simplesmente respirar, não fazer barulho.
“Compreendeu”, "entendeu", nunca se fala para ninguém, nem como pausa ou quando estamos explicando alguma coisa. Neste último caso, empregam-se outras palavras para ter a certeza que estamos sendo compreendidos.
Exemplo: “Alguma dúvida?, Está claro?, Certo?, Gostaria de mais esclarecimentos?” etc.
Quando não escutamos, nunca responder com um "oi". O correto é dizer “perdão?” ou “desculpe?” Porém com as pessoas íntimas isto pareceria pernóstico já que não é o nosso hábito.
Como é difícil reagir de forma diferente quando estamos falando formal ou informalmente, devemos ter como hábito"como?” Mais tarde, já conscientes com quem estamos falando, podemos mudar o tratamento.
“Hum, hum, hum“, etc. são barulhos muito feios que devemos substituir por palavras como “sim“, “claroetc.

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